sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Getúlio Vargas



Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930 e permaneceu governando durante os quinze anos de governo seguintes, que caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934 (Direitos trabalhistas, voto secreto, voto feminino, entre outros). Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.

Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada, onde ficou conhecido com “Pai dos Trabalhadores”.

Segue um documentário sobre Getúlio Vargas:


Postado por Natalia



Experiências Nazistas em judeus.



Foto mostra médicos alemães fazendo testes em pessoas.

As experiências feitas nesse período foram fundamentais para o avanço da medicina. Porem os testes foram feitos em humanos, especificamente em judeus, que eram tratados como uma raça inferior e sem valor, como se fossem bonecos. Nessas experiências eles testavam maneiras de impedir vírus, regeneração de órgãos, e transplante de membros e entre outras coisas.


Postado por Cainã

Entrevista com Getulio Vargas



http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/entrevistas-defuntos-historicos/getulio-vatgas-fala-sobre-governo/

Sim e não. Essa é uma entrevista fictícia criada como se Getulio Vargas respondesse as perguntas feitas por Euclides da Cunha. Criado por Clarissa Passos, o texto contém prováveis respostas que o Pai dos Trabalhadores daria a um entrevistador.

A escritora embutiu uma dose de sarcasmo a entrevista ao falar inclusive da morte de Vargas e perguntas sobre o futuro, além de falar das mais diversas curiosidade sobre a carreira política do presidente que esteve a frente de nosso país por 19 anos.


Postado por Guilherme 

Propaganda Vargas - Juventude de um Estado novo



Página da cartilha “A juventude no Estado Novo”.

A propaganda do regime de Getúlio Vargas pregava que a virtude e a disciplina eram de essencial importância para alcançar o progresso brasileiro. Através destas cartilhas destinadas a crianças, ele buscava transmitir o ensinamento da disciplina cívica e moral, mostrando que a juventude brasileira é o futuro do país e eles seriam os futuros trabalhadores da nação.

Postado por Mirela

Mapa conceitual da Era Vargas

Um mapa conceitual é um resumo em forma de esquema que traz os principais assuntos de um tema. Aqui temos esse mapa conceitual que relaciona o período da Era Vargas,mostrando uma parte do governo democrático de Getúlio (1951- 1954)


Postado por Carol

Musica e Segunda Guerra Mundial


A letra a seguir, é um poema (de Vinicius de Moraes)que foi gravado em áudio por Ney Matogrosso retrata a triste realidade que as pessoas da cidade de Hiroshima passaram após o bombardeio dos EUA no Japão em 1945. Nos versos podemos observar o efeito devastador sobre a população, que é possível se ver ainda sobre a moderna cidade que ressurgiu das cinzas.

Rosa de Hiroshima


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada


Postado Por Carol

Batalha de Stalingrado



O poema de Carlos Drummond de Andrade faz referência a Batalha de Stalingrado, que foi um dos confrontos mais importantes da Segunda Guerra Mundial, pois através de uma resistência bem articulada, o exército russo conseguiu barrar a expansão alemã no Leste Europeu. Stalingrado tornou-se sinônimo mundial do heroísmo e da luta pela pátria e pelo socialismo.

”Carta a Stalingrado, Carlos Drummond de Andrade

Stalingrado...
Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades!
O mundo não acabou, pois que entre as ruínas
outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora,
e o hálito selvagem da liberdade
dilata os seus peitos, Stalingrado,
seus peitos que estalam e caem,
enquanto outros, vingadores, se elevam.

A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais.
Os telegramas de Moscou repetem Homero.
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo
que nós, na escuridão, ignorávamos.
Fomos encontrá-lo em ti, cidade destruída,
na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas,
no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas,
na tua fria vontade de resistir.

Saber que resistes.
Que enquanto dormimos, comemos e trabalhamos, resistes.
Que quando abrimos o jornal pela manhã teu nome (em ouro oculto) estará firme no alto da página.
Terá custado milhares de homens, tanques e aviões, mas valeu a pena.
Saber que vigias, Stalingrado,
sobre nossas cabeças, nossas prevenções e nossos confusos pensamentos distantes
dá um enorme alento à alma desesperada
e ao coração que duvida.

Stalingrado, miserável monte de escombros, entretanto resplandecente!
As belas cidades do mundo contemplam-te em pasmo e silêncio.
Débeis em face do teu pavoroso poder,
mesquinhas no seu esplendor de mármores salvos e rios não profanados,
as pobres e prudentes cidades, outrora gloriosas, entregues sem luta,
aprendem contigo o gesto de fogo.
Também elas podem esperar.

Stalingrado, quantas esperanças!
Que flores, que cristais e músicas o teu nome nos derrama!
Que felicidade brota de tuas casas!
De umas apenas resta a escada cheia de corpos;
de outras o cano de gás, a torneira, uma bacia de criança.
Não há mais livros para ler nem teatros funcionando nem trabalho nas fábricas,
todos morreram, estropiaram-se, os últimos defendem pedaços negros de parede,
mas a vida em ti é prodigiosa e pulula como insetos ao sol,
ó minha louca Stalingrado!

A tamanha distância procuro, indago, cheiro destroços sangrentos,
apalpo as formas desmanteladas de teu corpo,
caminho solitariamente em tuas ruas onde há mãos soltas e relógios partidos,
sinto-te como uma criatura humana, e que és tu, Stalingrado, senão isto?
Uma criatura que não quer morrer e combate,
contra o céu, a água, o metal, a criatura combate,
contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate,
contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate,
e vence.

As cidades podem vencer, Stalingrado!
Penso na vitória das cidades, que por enquanto é apenas uma fumaça subindo do Volga.
Penso no colar de cidades, que se amarão e se defenderão contra tudo.
Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres,
a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem.”


Segue abaixo imagens da Batalha de Stalingrado (1942-1943):






Postado por Mirela