sexta-feira, 31 de maio de 2013

Belle Époque – trailer



O trailer retrata bem o que foi a bela época, onde o belo era exaltado e o amor era um sentimento que aflorava nos corações dos jovens.
Hoje com a sociedade deturpada é impossível de que alguém tenha clareza do que é belo, do que é bom ou ruim, do que é verdade ou mentira, isso é devido a falta de curiosidade e excesso de alienação que o povo passa.


Postado por Cainã

quinta-feira, 30 de maio de 2013

PERÍODO ENTREGUERRAS (TRATADO DE VERSALHES)



            O Tratado de Versalhes (1919), foi um acordo de paz que determinava que todas as colônias alemãs passariam para a Inglaterra e para a França e que parte do território alemão passaria à Polônia. Por ser a “única culpada” a Alemanha foi obrigada a pagar altas indenizações para a França, Inglaterra e
EUA.


Postado por Natalia

terça-feira, 28 de maio de 2013

Período Entreguerra- Linha do tempo




  A imagem acima é de uma linha do tempo, a qual faz referência ao período Entreguerras (século XX), essa fase vai do final da Primeira Guerra Mundial até o início da Segunda Guerra Mundial (entre 1918 a 1939).
  Este período é marcado por vários acontecimentos mundiais de extrema importância para entendermos a História mundial dos anos seguintes.
  Entre esses acontecimentos é possível citar: Tratado de Versalhes (1919); Fascismo na Itália; Quebra da Bolsa de Valores (1929); Guerra Civil Espanhola (1936).

Postado por: Natalia 

domingo, 26 de maio de 2013

Guernica




A obra-prima Guernica de Pablo Picasso (1937) denúncia os males vividos durante a Guerra Civil Espanhola. Nesta obra, Picasso procurou evidenciar os horrores sofridos pela pequena população da cidade de Guernica durante o bombardeiro alemão acarretado pela força área alemão, Luftwaffe. Foi o prenúncio de uma tragédia que deixou marcas na vida de milhões de pessoas no mundo inteiro.

Postado por: Mirela

terça-feira, 21 de maio de 2013

SEMANA DE ARTE MODERNA (1922)


O poema “Os Sapos” escrito por Manoel Bandeira, ficou considerado como o momento mais sensacional da Semana de Arte Moderna. Quando Ronald de Carvalho leu o poema de Manoel, que não comparecera ao teatro por motivos de saúde, o público ali presente reagiu com vaias, gritos, patadas. O motivo de tanto alvoroço se deve a ironia corrosiva aos parnasianos, que ainda dominavam o gosto do público brasileiro.

Os Sapos

Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...

Manoel Bandeira



Postado por Natalia

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Programação da Semana da Arte Moderna


A semana de arte moderna de 22 ocorreu na cidade de São Paulo, do dias 11 aos 18 do mês de fevereiro daquele ano. O evento que não foi muito bem recebido pela sociedade da época ocorreu no Teatro Municipal da cidade e trazia ideologias de vanguardas européias que rompiam com o modo de fazer arte do século anterior (XIX) que ainda predominava no Brasil.

Teatro Municipal da Cidade de São Paulo à noite. (Wikipédia).



As apresentações ocorreram da semana nos dias 13, 15 e 17 foram o marco inicia do Modernismo no Brasil. Contaram com uma programação bem feita pelos artistas que participaram do movimento.

Programação do primeiro festival (dia 13). 

Programação da semana: 

13.fev.1922 - A Semana de Arte Moderna é inaugurada no Teatro Municipal de São Paulo com palestra do escritor Graça Aranha, ilustrada por comentários musicais e poemas de Guilherme de Almeida. O primeiro dia corre sem tropeços. Depois da longa e erudita fala de Aranha, um conjunto de câmara ocupa o palco para executar obras de Villa-Lobos. Após o intervalo, Ronald de Carvalho discursa sobre pintura e escultura modernas. A platéia começa a se manifestar. Diante dos zurros do público, Ronald de Carvalho devolve: "Cada um fala com a voz que Deus lhe deu."
O "gran finale" surge na forma de um recital de música comandado pelo maestro Ernani Braga. 

15.fev.1922 - A noite que celebrizou a semana começa com um discurso de Menotti del Picchia sobre romancistas contemporâneos, acompanhado por leitura de poesias e números de dança. É aplaudido. Mas, quando foi anunciado Oswald de Andrade, começaram as vaias e insultos na platéia, que só param quando sobe ao palco a aclamada pianista Guiomar Novaes.Heitor Villa-Lobos se apresenta no palco do Municipal apoiado em um guarda-chuva e calçando chinelos. 

17.fev.1922 - A última noite da programação é totalmente dedicada à música de Villa-Lobos. As vaias continuam até que a maioria pede silêncio para ouvir Villa-Lobos. Os instrumentistas tentam executar as peças incluídas no programa apesar do barulho feito pelos espectadores e levam o recital até o fim. 



Enfim, o evento ocorrido contou com grandes artistas ( Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida,e Heitor Villa-Lobo) que mostraram inovações nas diferentes linguagens da arte. O grande nome da organização do evento foi Rubens Borba de Moraes.

Rubens Borba de Moraes.


Postado por: Guilherme


domingo, 19 de maio de 2013

Artistas da Semana de Arte Moderna de 1922


  A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, teve como principal propósito renovar e transformar o contexto artístico e cultural urbano. A semana, como toda inovação não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas que ainda eram influenciados pelas formas estéticas européias mais conservadoras. 
  Esse período foi considerado uma explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão e procuravam instaurar vanguardas brasileiras. 
  Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. 
  Participaram da Semana nomes consagrados como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado,Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros. 




A imagem apresenta alguns dos artistas da Semana de Arte Moderna, como, Mario de Andrade, Anita Malfati e Zina Aita.


Postado por: Natalia

Anita Malfatti

   Anita foi a precursora do movimento conhecido como semana da arte moderna, mostrando sua arte totalmente diferente do que era aceito naquela época, abrindo caminho para mais artistas expressarem seus respectivos trabalhos.
Porem antes de acontecer Anita foi criticada por Monteiro Lobato, como está no artigo abaixo por sua irreverência:

"A CRÍTICA DEMOLIDORA DE MONTEIRO LOBATO
Recém chegada da Europa e dos Estados Unidos, onde foi estudar pintura, Anita Malfatti, resolveu, com o apoio dos amigos, organizar a sua exposição de pintura moderna nos meses de dezembro de 1917 e janeiro de 1918. Ela e um grupo de vanguardistas de São Paulo acreditavam que havia chegado a hora da arte no Brasil abandonar os modelos tradicionais e buscar novos rumos,
No acanhado meio artístico paulistano, a exposição provocou comentários contra e a favor. No entanto um artigo da “Folha de São Paulo”, de autoria de Monteiro Lobato, que também era crítico de arte, ultrapassou dos limites da sua conhecida lucidez.
Leia, abaixo, fragmentos do artigo denominado “Paranóia ou Mistificação?”, de autoria de Monteiro Lobato, sobre a Exposição de Anita Malfatti:
“Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas(..) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se dêem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação.(...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia”.
A reação da elite paulistana, que confiava cegamente nas opiniões e gostos pessoais do autor de Urupês, é imediata: escândalo, quadros devolvidos, uma tentativa de agressão à pintora, a mostra é fechada antes do tempo.
O artigo demolidor e as suas conseqüências serviram para que os jovens "vanguardistas" brasileiros, até então dispersos, isolados em pequenos agrupamentos, se unissem em torno de um ideal comum: destruir as manifestações artísticas que remontavam ao século XIX, especificamente, no caso da literatura, o parnasianismo poético, medíocre e superado.
Neste sentido, a exposição de Anita Malfatti funciona como estopim de um movimento que explodiria na Semana de Arte Moderna de 1922."

Postado por: Cainã

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Galeria de imagens da semana da arte moderna de 1922

A Semana de Arte Moderna aconteceu durante apenas três dias, 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal em São Paulo. Cada dia da semana tinha um tema sendo: pintura e escultura, poesia e literatura, e música.


A Semana de Arte Moderna não foi totalmente bem-vinda na época, foi alvo de críticas devido seus temas seguirem as novas vanguardas (vanguarda vem do francês "avant-gard" que quer dizer, aquilo que está à frente) estéticas e uma linguagem sem regra que assustavam a todos.


Di Cavalcante, Capa da revista Fon-Fon "Colombina"

"Abaporu" A obra mais conhecida de Tarsila foi vendida em um leilão para o argentino Eduardo Constantini por 1,5 milhões de dólores. 
É considerada a pintura mais cara feita por um artista brasileiro

Tarsila do Amaral "Auto-retrato"

Vicente do Rego "Vendedor de Frutas"

Anita Malfatti "Tropical"

Heitor Villa-Lobos

Di Cavalcanti "Cinco Moças de Guaratinguetá"

Tarsila do Amaral "Operários"







Tarsila do Amaral "Antropofagia"

Victor Brecheret "A luta dos índios Kalapalos"

Victor Brecheret ,"Monumento às Bandeiras"

Victor Brecheret ,"Graça"

Da esquerda para a direita: Brecheret, Di Cavalcanti, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Helios Seelinger

Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade.

Anita Malfatti, "A Boba"

Anita Malfatti ,"O Japonês"

Di Cavalcante, "Murais"

Postado por: Carol

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Semana da Arte Moderna - Vídeo


   A Semana da Arte Moderna de 1922 foi evento que promoveu a exposição de música, dança, poesia e artes plásticas que inauguraram um novo movimento cultural no Brasil: o Modernismo. Ela representou uma verdadeira renovação da linguagem na busca de experimentação, na liberdade criadora e na ruptura com o passado. Nela houve a repercussão de diversas obras e por isso foi considerada uma explosão artística.
   O vídeo a seguir conta um pouco do que foi a Semana da Arte Moderna:


Postado por: Mirela

TOTALITARISMO DE HITLER


Adolf Hitler foi um líder político alemão, foi o responsável por um dos maiores genocídios da História, liderou a 2.ª Guerra Mundial entre 1939-1945 e também o extermínio de cerca de seis milhões de judeus. Ele ficou conhecido por seus discursos dirigidos a multidões.

Hitler considerava que a propaganda sempre deveria ser popular, ou seja, dirigida as grandes massas.

Frases de Adolf Hitler:

“Toda propaganda tem que ser popular e acomodar-se à compreensão do menos inteligente dentre aqueles que pretende atingir.”
“Só lutamos por aquilo que amamos, só amamos aquilo que respeitamos e só respeitamos aquilo que conhecemos.”




Abaixo link do discurso de Hitler para uma platéia de 20000 jovens:


Postado por Natalia





quarta-feira, 15 de maio de 2013

BELLE ÉPOQUE



Ambientada no Rio de Janeiro do início do século 20, a novela “Lado a lado”, da Rede Globo, tem como cenário um Brasil de transição. É nesse contexto de tensões e de contrastes entre república e império, rico e pobre, negro e branco, homem e mulher que se passava a novela.

O período de 1890 a 1914 é conhecido como Belle Époque (Bela Época); e, apesar de ter se originado na França, se refletiu também no Brasil, que era então fortemente influenciado pela cultura européia, sobretudo a francesa e a inglesa. A Belle Époque foi caracterizada pela ostentação do luxo e da riqueza das classes mais altas, que procuravam exibir sua superioridade através de seu vestuário e de seus hábitos de luxo, em oposição à classe trabalhadora, formada em sua maioria por negros alforriados ou libertos após a Lei Áurea que, em 1888, extinguiu a escravidão no Brasil.

Em uma das cenas, a fala da personagem Constância (Patrícia Pillar), dá o tom dessa ruptura entre um país essencialmente patriarcal e escravista e uma nação que se pretende moderna e republicana: “Podemos ter virado república, mas nossos hábitos ainda são imperiais”.
 

Postado por Natalia


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bélle Époque- Moda



A Belle Époque caracterizou-se como uma época de exuberância. Esse período foi considerado um movimento de expansão e progresso, as roupas foram sendo descobertas (traje de banho-praia). As mulheres se inspiravam em revistas para fazer seus penteados, maquiagens e montar as roupas.

O período foi considerado um momento de evidenciar a beleza. A moda feminina nesse tempo recebeu modificações com características específicas de acordo com as mudanças que ocorriam na sociedade.

O exagero e a ostentação reinavam e eram representadas pelo volume excessivo, pelas penas, rendas e pérolas, além de babados, plissados, bordados, lantejoulas, rufos e outros ornamentos nos trajes femininos.

Um novo estilo de vida era trazido com roupas mais “modernas”, assim o cotidiano também seguia os mesmos padrões da evolução.

domingo, 12 de maio de 2013

Tema: Belle Epoque- " Expressão de um novo mundo"



A Belle époque foi à expressão artística de um hodierno estilo de vida urbano que caracterizou-se por inovações tecnológicas e culturais, transformações sociais e uma crença muito forte no progresso industrial. Ela compreendeu-se entre o final do século XIX e a Primeira Guerra Mundial.
Pode-se dizer que as inovações que ela trouxe como a invenção do telefone, o cinema, o automóvel e o avião tornavam a vida mais fácil em todas as classes sociais. A cultura que antes favorecia apenas as elites se difundiu com a evolução dos meios, tornando-se acessível aos níveis mais pobres da população. O cinema foi um dos que contribuiu essencialmente para popularização da cultura na época.

Postado por: Mirela

sábado, 11 de maio de 2013

Tema: Semana da arte moderna



Essa videoaula para o ENEM 2012 (Exame Nacional do Ensino Médio) desses dois professores (Literatura: Wagner Luís e História: Professor Hélder Carneiro) nos remete a uma reflexão sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 que ocorreu no Brasil. Eles revelam que a data em discussão foi um marco do modernismo aqui no país que afetou a nossa cultura.  
   A Semana de 22, que aconteceu na cidade de São Paulo (metrópole brasileira da época) obteve grande rejeição, pois sua missão estava ligada a superação de valores do século XIX ainda em alta.
            Durante a explicação os professores buscam contextualizar essa data especial com a evolução da sociedade brasileira, as reivindicações dos trabalhadores e o importante centenário da Independência política de nosso país.
  Resumindo, os dias 12, 15 e 17 de fevereiro em 1922 foram um importante marco onde grandes nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida e entre outros buscaram após contato com as vanguardas européias trazer novas ideologias que fizessem a população buscar a vivência do novo e do desconhecido até então.


Postado por: Guilherme

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Tema: Belle Epoque- "A busca pelo Belo"



Essa imagem traduz em partes as características da Belle Epoque (Bela Época). Nesse período há a ostentação do belo, varias transformações, desenvolvimento de novas tecnologias e a paz reinando entre território Frances e os outros países da Europa. Como a procura pelo belo era constante as pessoas se vestiam com as melhores roupas possíveis como uma forma do próximo admira-las, podemos ver na imagem também o cortejo de um cavalheiro a uma dama no canto esquerdo, o que era clichê no período, onde os homens iam para praça publica procurando mulheres. Na arte uma grande abertura de cabarés, can can e cinemas acontecia fazendo assim com que a área cultural da frança ganhasse novos “ares”.

Postado por: Cainã

quarta-feira, 8 de maio de 2013

REPÚBLICA VELHA (GUERRA DE CANUDOS)



O livro de Euclides da Cunha “Os Sertões” (1902) é considerado um ensaio sobre o Brasil, isto é, apresenta uma tese de algo que aconteceu no país.

Na qualidade de repórter de O Estado de São Paulo, Euclides da Cunha acompanha as forças militares que sufocaram os jagunços na Campanha de Canudos e passa a descrever em seu livro tudo o que acontecia naquela região.

A obra Os Sertões compõe-se de três partes:

· 1° parte: A Terra, onde o autor expõe aspectos geográficos e físicos da Região do Nordeste (solo, vegetação, secas);

· 2° parte: O Homem, em que estuda o tipo característico do Nordeste: o sertanejo, o jagunço, dando um enfoque ao líder Antônio Conselheiro;

· 3° parte: A Luta, na qual o autor apresenta os combates entre jagunços e as quatro expedições militares. No final, Antônio Conselheiro é morto e os jagunços são derrotados.

Postado por Natalia

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Proclamação da República

                                              Benedito Calixto "Proclamação da República", 1893

A Proclamação da República foi um golpe liderado por militares com apoio de republicanos, que estavam insatisfeitos principalmente com o isolamento da monarquia.

Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a desobedecer às ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação.

Com tanta insatisfação, nos fins de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.

A Proclamação ocorreu na Praça da Aclamação na cidade do Rio de Janeiro que era a capital do Império brasileiro. Após o golpe Marechal Deodoro da Fonseca assume o poder no país.

Postado por Natalia

sábado, 4 de maio de 2013

"Resumo Animado"


O vídeo mostra de uma maneira animada um resumo da república velha, com imagens mostras todos os presidentes que ocuparam o cargo de presidente do Brasil durante o período, imagens de como era os estados e como funcionava o Brasil da época, além de mostrar toda a mudança pela qual o país passa.

Fonte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=2f64rkz6UbE

Postado por: Carol

Salve a Copa - Texto com informações sobre justiça social no período da República Velha relacionado com os dias atuais


Salve a Copa
A República Velha, que foi a primeira república do Brasil, é o período compreendido entre 1889 (Proclamação) até 1930 (Revolução), onde havia o domínio absoluto dos grandes fazendeiros, ou seja, oligarquias agrárias. A aliança com o exercito foi decisiva para essa nova fase do país (Republica das Espadas 1889 a 1894). Em 1891 foi homologada a primeira constituição brasileira, que tinha como as principais mudanças o voto universal, o Federalismo e a extinção do poder moderador. Após isso os cafeicultores paulistas ocuparam o espaço do poder, dando início à República das Oligarquias. Durante esse período houve um revezamento, no executivo federal, entre as oligarquias paulistas (café) e mineiras (leite e maior eleitorado do país), contando com uma pequena participação do Rio Grande do Sul (charque). O povo não teve seus direitos levados em conta, e permanecia nas mãos das classes dominantes sem aproveitar as novas chances da Republica começou então uma série de movimentos (rurais e urbanos) que lutavam por uma melhora do modelo politico existente.
Um desses movimentos foi à guerra do contestado, considerada uma célebre sublevação camponesa que aconteceu em terras disputadas por paranaenses e catarinenses, entre 1912 e 1916. Essa disputa ocorreu devido à rica floresta existente e a extensa plantação de erva mate na região do Contestado. Está área atraiu grandes companhias estrangeiras, coronéis e o poder público que não respeitavam os direitos dos sertanejos que ali viviam e cultivavam e acabavam expulsando-os do local.
Nesse contexto, Miguel Sucena de Boaventura, ex-soldado militar, beato e curandeiro mais conhecido por José Maria, reúne sertanejos vítimas da exploração da classe dominante em uma revolta. Os coronéis da região, o poder público e os estrangeiros começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair mais e mais sertanejos para a causa, foi então que passaram a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região.
Com isso, policiais e soldados do exército foram mandados para o local, com a finalidade de desarticular o movimento. Encerrada a guerra, foi estabelecida uma fronteira entre Paraná e Santa Catarina, assim, segundo o ponto de vista das autoridades, estava terminado o problema do Contestado.
Mais uma vez as oligarquias haviam conseguido usar o exército, mas não para defender o Brasil de ameaças externas, e sim em beneficio próprio, massacrando e perseguindo os sertanejos brasileiros. 
Enfim com o exemplo desta guerra podemos analisar que não havia justiça social nesta época, a insatisfação dos sertanejos era explícita, tinham de aceder as decisões “superiores” e baixar a cabeça perante as classes dominantes, trabalhavam duro e não tinham apoio nem retorno; quando aos “grandes” queriam ampliar seus horizontes e lucros, os trabalhadores padeciam as consequências tendo que abandonar território e sofrendo agressões físicas, havia uma enorme desigualdade entre as classes e os direitos humanos não eram reverenciados.
Portanto, podemos relacionar a “injustiça social” desta época com algumas ações atuais, o Governo Federal brasileiro, o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura desta cidade vêm se focando tanto nas grandes mudanças para o recebimento da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 que deixam a população e suas respectivas necessidades para “escanteio”.  Ao invés de investir na reestruturação das casas nos morros que desabaram com as chuvas, na infra-estrutura de escolas, hospitais, estradas e etc, o Governo se preocupa com a aparência que o Brasil terá para acolher estrangeiros na Copa, postergando as necessidades da sua nação.
Sendo assim a ideia de justiça social no mundo de hoje se limita no fato de votar a cada dois anos. As pessoas não exigem seus direitos e se ousam em exigir não são escutadas, deixando o Governo atuar como bem entende, fazendo o uso verbas que seriam implantadas na estrutura de escolas públicas para voltar para construção de estádios.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

8 curiosidades sobre a proclamação da república



1-O primeiro a dar o grito da República foi o sargento-mor e vereador de Olinda Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a proposta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. O pedido foi rejeitado.

2- No dia da proclamação da republica Marechal Deodoro da Fonseca não segurava uma espada devido a uma incomoda dor de barriga.

3- Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes da proclamação.

4-Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se enfileiraram e ouviram-se o Hino Nacional. Estava proclamada a República. Não houve derramamento de sangue.

5- Depois de proclamada a republica ninguém queria levar o telegrama a D. Pedro II. Porém Sólon Ribeiro no meio da noite tirou o “ex-imperador” do Brasil da cama para avisá-lo do ocorrido.

6- Com medo de manifestações a favor da monarquia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família partissem naquela
mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cristina chorou, que Isabel ficou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo: “Estão todos loucos!”

7- Antes de sua partida D. Pedro II escreveu uma mensagem: “Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã [...] Ausentando-me, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade.”

8- Pedro II morreu deitado num travesseiro que ele encheu com terra brasileira.


Postado por : Cainã

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Charge- Coronelismo "Coronel de votos"


O título de coronel era comprado ou concedido aos grandes fazendeiros que patrocinavam a Guarda Nacional (milícia responsável pela manutenção da ordem interna) durante o período Regencial. Após a proclamação da república, a Guarda Nacional veio ao fim, mas os coronéis continuaram com o prestígio e o respeito político conquistados, e atuavam como chefes políticos locais nos chamados currais eleitorais (região onde o coronel controlava as eleições). Durante o período eleitoral, a grande massa que vivia sob o controle do coronel votava em quem este apoiava, isso ficou conhecido como voto de cabresto (manipulação dos votos); as eleições bico-de-pena (o escrivão falsificava a assinatura das pessoas mortas para aumentar o numero de votos em determinado candidato) também foi bastante utilizada pelos coronéis. Esse sistema favorecia a fraude eleitoral e a garantia das oligarquias rurais no poder, assim, o coronelismo pode ser considerado a prática explicita da corrupção no período da Primeira República.



A charge acima faz referência ao voto de cabresto, sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública; ela demonstra que, embora a pessoa queira votar em alguém “por conta própria”, ela é manipulada a rescindir sua ação para votar de acordo com o que condiz ao coronel.

Postado por: Mirela

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Charge- Revolta da Vacina "Uma ajuda causadora de problemas"


A charge acima faz referência a um momento histórico conhecido como Revolta da Vacina, que ocorreu de 10 a 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro. O homem ilustrado é o sanitarista Oswaldo Cruz que no meio de tantas revoltas convenceu o Congresso a aprovar a Lei da Vacinação obrigatória, para ajudar a população que sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. A população não aceitou bem essa prática, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. Em meio a tantos conflitos em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória. Em poucos dias a cidade voltava à calma e a ordem.
Oswaldo Cruz sempre tomava medidas para melhorar a saúde do país e ficou conhecido por sanear o Rio de Janeiro e instituir a vacina contra varíola.

Postado por: Natalia